Recensión
Ponte quieta (2010, 19’) e Cielulosas (2010, 16’) som duas paisages, urbana e industrial respectivamente, nas que Lores manipula o espaço e a temporalidade dum jeito mais sutil. A primeira consta de várias cenas com diferentes enfoques sobre o mesmo objecto: a Ponte do Burgo pontevedresa ao longo do dia e adentrando-se na noite. Primeiro vemos como a parte inferior da pantalla tem umha temporalidade diferente da superior. Despois a pantalha divide-se em tres fragmentos, o inferior cum mar impossível, que nom se corresponde coa paisage que soporta (as ondas, mais cercás; os reflexos, inapropriados; mesmo um mergulhador sai do mar como monstro gigante); o superior dividido em dous, especularmente: mas se o espaço é especular, nom assi o tempo, porque o tráfico da ponte difere a direita e a esquerda. O espaço ainda se complica mais quando vemos umha gaivota atravessando o ceu e delatando um quarto espaço superior independente dos outros. Noutras cenas as temporalidades avançam e retrocedem e os peons que transitam pola ponte partem-se em dous, desvelando a técnica empregada polo cineasta. (Alberte Pagán)
Ficha
Proxeccións
Cineclube Compostela (2013)
Críticas
Cris Lores, o home da cámara (Alberte Pagán, Follas do Cineclube 2013)