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Nueve

Cris Lores

Recensión

Nueve é umha peculiar sinfonia urbana que se transforma em drama persoal. As images de exclussom social que pontuam o início da película dam passo ao desespero vital dum trio de personages. Tres vozes recitam e repitem um texto poético-filosófico que tem muito de despedida (“Nom me esperes”). As images em branco e negro acolhem subpantalhas a cor que fragmentam e duplicam o espaço; as palavras repetem-se polifonicamente (e reaparecem em forma de escritura), os gestos repetem-se, as mesmas caras reaparecem umha e outra vez. E a voz, as vozes, deixam entrever a sua artificialidade: os titubeos, os “Vou repetê-lo”, os “Começo desde o princípio?” mantenhem-se na montage final. O tempo, tema recorrente do texto oral, inasível e sempre fugidio, encarna-se e concretiza-se nas images aceleradas. As tres personages contemplam o solpór, talvez conscientes, dentro do desespero, de que o sol se pom para volver sair ao dia seguinte. (Alberte Pagán)

Proxeccións

Cineclube Compostela (2013)

Críticas

Cris Lores, o home da cámara (Alberte Pagán, Follas do Cineclube 2013)

Capturas

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